A partir desta sexta-feira (28), os pescadores estão autorizados a retomar a atividade de pesca de peixes nativos no rio Grande, em Colômbia e em todo o estado de São Paulo. A data marca o fim da piracema, período de reprodução dos peixes na Bacia do Rio Paraná. 135h5w
O 4º Batalhão de Policiamento Ambiental, que atua na região, anunciou a conclusão da Operação Piracema. A operação, que teve início em novembro, teve como principal objetivo a preservação das espécies nativas durante a época de reprodução.
Conforme a Polícia Ambiental, com a abertura da temporada de pesca 2025, os pescadores devem estar atentos às regras de pesca vigentes no estado de São Paulo. A pesca está liberada, desde que sejam respeitadas normas como a cota para captura e transporte ao pescador amador, que é de 10 kg mais um exemplar, sendo vedada ainda ao pescador amador a comercialização ou industrialização.
Ainda em relação ao pescador amador, é proibido o uso de apetrechos predatórios, como redes de arrasto e espinhéis, podendo-se utilizar embarcações apenas com equipamentos como linha de mão e anzol, caniço, vara com molinete ou carretilha.
Quanto aos pescadores artesanais profissionais, segundo o batalhão, a pesca com uso de redes de emalhar (método de espera) e demais petrechos de pesca profissional poderá ser praticada, utilizando-se, inclusive, embarcações na captura de espécies nativas da Bacia do Rio Paraná e não nativas (espécies de outras bacias, como o tucunaré).
"A abertura da pesca representa uma temporada em que nosso município recebe turistas em busca de pouso e aluguel de embarcações, além de movimentar a economia da nossa cidade. Temos também os pescadores amadores e as famílias de pescadores profissionais, que moram e vivem da pesca em nossa cidade e voltam para suas atividades, gerando renda e desenvolvimento para a nossa região. Deixamos ainda o alerta para o respeito à legislação, a fim de preservar o meio ambiente e evitar infrações, tanto por parte dos pescadores profissionais quanto dos amadores", destacou a bióloga e superintendente de Meio Ambiente de Colômbia, Maria Inácia Macedo Freitas.]]>
Uma sucuri de cerca de quatro metros foi atropelada na rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), no sentido Barretos-Colômbia, no lado esquerdo da pista, próximo ao posto da Água Limpa.
As imagens do animal, registradas às 6h33 da manhã deste sábado, foram enviadas com exclusividade à equipe do Notícias Colômbia pelo colaborador Alexandre Santos.
O animal tentava atravessar a rodovia, que está localizada em uma área de várzea com diversas lagoas próximas.
A bióloga Maria Inácia Macedo Freitas explicou que a espécie costuma transitar entre esses ambientes devido às características úmidas da região. Segundo ela, com a preservação e conservação desses locais, a população de sucuris tem aumentado, e algumas acabam cruzando a estrada, o que pode resultar em acidentes como esse.
Começa, a partir de sexta-feira (1º), o período de defeso da piracema, ciclo de restrição à pesca de espécies nativas para preservar a reprodução natural dos peixes. A ação vale até 28 de fevereiro de 2025.
O período visa garantir um tempo de desova e reprodução tranquilo para os espécimes, contribuindo para o aumento das populações nos rios. Em nota, o 4º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, responsável pela fiscalização no município de Colômbia, informou que intensificará o policiamento de repressão a crimes cometidos contra a fauna ictiológica na região.
"Nosso esforço é evitar que práticas ilegais prejudiquem a reprodução das espécies e garantir um futuro sustentável para a biodiversidade da região", declarou o comandante do 4º BPAmb.
Não entram na restrição peixes considerados exóticos. O transporte e a comercialização também são fiscalizados no período.
Quanto ao estoque, a polícia informou que os pescadores profissionais e estabelecimentos que possuem estoques de peixes nativos devem declará-los, identificando a quantidade de cada espécie, até o 2º dia útil de novembro (03/11).
Uma onça-parda foi vista e filmada por um trabalhador rural na quinta-feira, 26, em uma fazenda de cultivo de laranjas, no povoado de Laranjeiras, município de Colômbia. O vídeo, feito pelo trabalhador, mostra o animal caminhando entre os pés de laranja.
No registro, o trabalhador desce de uma motocicleta ao perceber a presença do felino, que segue entre os carreadores da plantação. A onça, ao notar a aproximação, para brevemente e depois continua caminhando tranquilamente pelo local.
Segundo a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, a presença desses felinos é um sinal de que a fauna local está se reequilibrando. "Há cerca de 30 anos, esses animais foram ameaçados de extinção devido ao abate, principalmente em áreas de pecuária, onde eram considerados inimigos dos rebanhos. Com a expansão de culturas como a cana-de-açúcar, que oferece um ciclo de cultivo longo e mais espaços para reprodução, além da disponibilidade de presas como javalis, a população de onças-pardas tem se estabilizado."
Ainda segundo a bióloga, a área de laranjais, por ser adensada, oferece um ambiente propício para que esses animais se escondam e se reproduzam. "No vídeo, a onça parece ser uma fêmea prenha, o que indica que esses felinos estão se reproduzindo e aumentando sua presença na região", concluiu.
Funcionários de fazendas da região também relataram recentes encontros com onças, apontando para o crescimento da população desses animais em áreas rurais de Colômbia.
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Após quatro meses, o período de Piracema se encerra nesta quarta-feira (28), sendo liberada a pesca de todas as espécies nativas do Rio Grande.
Ao longo do período de restrição, que começou em novembro de 2023, a Polícia Militar Ambiental realizou diversas fiscalizações para combater crimes contra a Piracema. Conforme a Polícia Militar Ambiental, a prática está liberada, mas mesmo com o fim da Piracema, uma série de regras permanecem.
"O período da Piracema é um período mais chuvoso que faz com que os rios fiquem mais cheios, e os peixes entendem que é hora de desovar e se reproduzirem. Eles migram em direção às cabeceiras e nascentes dos rios", destacou em nota o 4º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, responsável por toda a região noroeste e nordeste do Estado de São Paulo.
Desde o início da Piracema até o momento, mais de sete mil pescadores foram fiscalizados nas áreas de pesca das 189 cidades que abrangem a área de cobertura do 4º Batalhão Ambiental. Foram realizadas mais de duas mil horas de navegação pelo policiamento náutico, o que resultou na apreensão de 5.779 redes de pesca armadas pelos rios, o que não é permitido durante a Piracema. 344 autuações às infrações foram geradas, sendo apreendidos mais de cinco mil e quinhentos quilos de peixes.
"O policiamento ambiental às margens dos rios garante que os peixes consigam completar o processo do ciclo de reprodução com o mínimo de interferência possível. Apesar de toda a orientação e, até mesmo, repressão à pesca predatória, alguns insistem em praticar infrações e crimes ambientais, capturando peixes durante a Piracema", diz a nota.
Com o fim do período de Piracema, volta a ser permitida a pesca de peixes nativos da bacia do Rio Paraná, entre eles Piau-três-pintas, Piapara, Pacu-caranha, Mandi, Traíra, Barbado, Curimbatá, Pintado e Dourado, lembrando que há um tamanho mínimo exigido para a captura de cada espécie nativa.
]]>Um tamanduá-mirim foi capturado na noite de ontem pelo Corpo de Bombeiros de Barretos na rua Josefino da Rocha Ribeiro, no centro de Colômbia. O tamanduá foi visto por moradores que acionaram o Corpo de Bombeiros para capturar o animal.
O animal silvestre foi capturado por uma equipe e solto em uma área de preservação próxima da antiga estação.
"Este tamanduá-mirim sempre dá uma volta na área urbana de Colômbia, como estamos às margens do Rio Grande, ainda tem alguns fragmentos de matas nativas; estes animais vão à área urbana em busca de alimento", disse a bióloga Maria Inácia.
O animal foi visto também no final de novembro do ano ado próximo à escola estadual Alice Fontoura de Araujo, em que na oportunidade não conseguiram capturar.
"Esse animal silvestre mede entre 87 cm e 110 cm e pode pesar até 7 kg, com uma cauda preênsil. Apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo. A cabeça desse tipo de tamanduá tem um focinho alongado, não possui dentes e sua língua é longa para capturar formigas, cupins e abelhas. O animal possui quatro dedos nos membros anteriores, com garras longas em três deles, e cinco dedos nos posteriores, com garras curtas", especificou a bióloga.
Ainda conforme a bióloga, em caso de aparições como essa, a orientação é acionar a Polícia Ambiental ou o Corpo de Bombeiros.
O corpo de um filhote de uma onça-parda foi encontrado atropelado na manhã desta segunda-feira, 19, na rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), em Barretos. O incidente ocorreu no quilômetro 431, próximo ao clube Rio das Pedras.
Os funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) foram os primeiros a localizar o filhote de onça e imediatamente acionaram a polícia rodoviária e a polícia ambiental. Ao chegarem ao local, constataram que o animal apresentava um ferimento na cabeça. No entanto, não havia nenhum veículo no local do acidente.
A bióloga Maria Inácia Macedo Freitas explica que a ausência de corredores de fauna na região aumenta a frequência de casos como esse.
"Pelo tamanho do animal, tratava-se de um filhote de onça-parda. Como não existem corredores de fauna na pista, acaba ocorrendo esses atropelamentos, já que os animais se assustam com a luminosidade", explicou.
A imagem do animal atropelado foi compartilhada nas redes sociais.
Na manhã de quinta-feira, 15, uma cena rara foi flagrada por uma moradora da área rural, na divisa entre os municípios de Planura e Pirajuba. Um cachorro-do-mato, conhecido cientificamente como Cerdocyon thous, foi avistado e registrado em vídeo pela mulher, que compartilhou as imagens com o Portal Pirajuba Notícias.
O cachorro-do-mato é um canídeo de porte médio, com pelagem marrom-avermelhada e uma aparência selvagem distinta, embora lembre visualmente um cachorro doméstico. Sua presença na região causou surpresa e encantamento entre os moradores.
No vídeo enviado à redação do portal, é possível observar o momento em que o cachorro-do-mato percebe a presença do carro da moradora. Com cautela, o animal se afasta e adentra a vegetação, olhando atentamente para os arredores antes de desaparecer na mata.
O animal é conhecido por ter hábitos crepusculares e noturnos, sendo mais ativo durante esses períodos do dia. Sua alimentação é diversificada, incluindo frutas, pequenos mamíferos, aves e insetos.
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O município de Colômbia foi classificado como eficiente no Índice de Gestão de Resíduos Sólidos (IGR) de 2023, obtendo a nota de 8,3793. O relatório anual, divulgado com base no ano anterior, avalia a eficiência na gestão dos resíduos sólidos em diferentes localidades.
Segundo a superintendente do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Colômbia, o relatório reflete a gestão dos resíduos tanto na área urbana quanto na área rural, enviado anualmente pelos municípios ao Governo do Estado de São Paulo.
"A população tem a responsabilidade de descartar corretamente os resíduos domésticos, disponibilizando-os para a prefeitura poder realizar a gestão adequada", explicou a superintendente. Ela enfatizou que o município promove a coleta seletiva, incentivando a separação dos materiais recicláveis, recolhidos pela cooperativa local.
Quanto aos resíduos de limpeza de quintal e construção civil, conhecidos como entulho, eles são colocados em caçambas designadas para essa finalidade. Já os resíduos de farmácias e hospitais, por serem contaminantes, são encaminhados para empresas contratadas pela prefeitura e, posteriormente, destinados à incineração em aterros licenciados.
A cooperativa do município que faz a coleta seletiva também é responsável pela coleta de materiais de vidro, contribuindo para a reciclagem desses materiais cortantes. Para materiais como óleo e baterias, existem empresas especializadas que realizam a coleta e garantem a destinação adequada, finalizou a superintendente.
A superintendente ressaltou que a gestão eficiente dos resíduos sólidos em Colômbia é resultado da implementação de um plano elaborado conforme a legislação de saneamento. Segundo a superintendente, o município possui um aterro sanitário licenciado até o ano de 2026, contribuindo para a adequada destinação dos resíduos.
]]>O período de Piracema terminou na terça-feira (28), sendo liberada a pesca de todas as espécies nativas do Rio Grande na quarta-feira, dia 1º. A pesca ficou proibida de novembro a janeiro de 2023. A medida é adotada no período em que a maioria das espécies se reproduz.
Ao longo dos quatro meses de restrição, a Polícia Militar Ambiental realizou diversas fiscalizações para combater crimes contra a Piracema. Na lista das proibições estava o pintado, dourado, piau, piapara, pacu, curimbatá, mandi, lambari e o barbado.
Conforme a Polícia Militar Ambiental, a prática está liberada, mas mesmo com o fim da Piracema, umas séries de regras permanecem. Devem ser observado pelos pescadores, o tamanho mínimo de captura de cada espécie, os locais permitidos e proibidos pela legislação, apetrechos permitidos para captura e a cota permitida por pescador amador, sendo de 10 quilos e mais exemplar, no caso da pesca esportiva.
Segundo o major Alessandro Daleck Moreira da Polícia Militar Ambiental, a importância da piracema para a conservação dos peixes se torna evidente quando se compreende o porquê dos peixes praticarem esse deslocamento.
"Os peixes sobem os rios em grandes cardumes, ficando extremamente cansados, fator que leva à prática da pesca predatória com facilidade, especialmente diante de barreiras como cachoeiras, hidrelétricas e corredeiras, locais onde a pesca é terminantemente proibida", explicou o comandante.
PINTADO
A pesca do pintado (ou surubim) voltará a ser permitida, com o fim da Piracema, inclusive no rio Grande e Pardo.
Houve uma proibição em 2022 da pesca da espécie, sendo classificada como vulnerável na lista oficial dos animais ameaçados de extinção. No final de janeiro deste ano, a portaria foi editada, tornando a pesca do pintado permitida, com o fim da Piracema.
]]>Em decorrência das fortes chuvas ocorridas dos últimos dias na bacia do Rio Grande, o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, responsável pela programação energética das unidades geradoras brasileiras, definiu a abertura dos vertedouros das usinas hidrelétricas de Furnas.
Segundo o comunicado enviado pela Eletrobras Furnas, haverá um aumento do nível da água após a barragem das respectivas usinas. A empresa acionou as autoridades locais para adotarem providências visando à segurança de todos.
Marimbondo
O vertedouro da Usina de Marimbondo foi aberto na manhã de sexta-feira, 13, às 9h, para controle do nível do reservatório.
Segundo Furnas, o reservatório da usina encontra-se atualmente com um volume útil de 75,37%. Marimbondo está operando conforme despacho do ONS, com uma geração em torno de 1.092 MW, correspondendo a 80% de sua capacidade instalada (1.440 MW). A última vez que a Usina Hidrelétrica de Marimbondo abriu vertedouro para controle de cheias foi em 2012.
Porto Colômbia
O vertedouro da Usina de Porto Colômbia foi aberto para controle de nível de reservatório na tarde do dia 9 de janeiro. O reservatório de Porto Colômbia encontra-se com um volume útil de 75,80%. A usina está operando conforme despacho do ONS, com uma geração de 240 MW, cerca de 75% de sua capacidade. A última vez que a usina abriu vertedouro para controle de cheias foi em 2012.
"A Eletrobras Furnas cumpre estritamente as determinações dos órgãos reguladores na operação dos empreendimentos hidrelétricos sob sua concessão. Os níveis dos reservatórios e a energia despachada são programados pelo ONS, responsável por operar o conjunto de reservatórios brasileiros de forma integrada, com o objetivo de garantir a segurança energética", disse o comunicado enviado para a imprensa.
Com a cheia, o lago artificial da Orla Municipal de Colômbia emendou com as águas do Rio Grande, já que era dividido por um aterro. A Prefeitura do Município de Colômbia divulgou uma nota alertando a população, visitantes e turistas para a cheia do rio Grande e, também para a aparição de animais peçonhentos as margens do rio, por conta da época úmida.
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As comportas da Usina Hidrelétrica de Marimbondo foram abertas na manhã desta sexta-feira, 13. Com as fortes chuvas que atingiram a região, o volume dos reservatórios subiram de forma considerável, sendo necessário o controle do volume.
Segundo a bióloga e responsável pela Defesa Civil de Colômbia Maria Inácia Macedo Freitas, a abertura foi autorizada para todo o sistema de hidrelétricas do Rio Grande para controlar o nível.
"A primeira a ser aberta foi a da Usina Hidrelétrica de Marimbondo entre Icém e Fronteira. O rio Grande em toda sua extensão possui 11 hidrelétricas e todas terão suas comportas abertas em coordenados de baixo para cima devido ao volume de água, que está armazenado por conta das fortes chuvas que atingem a região", disse.
Conforme relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que monitora o nível dos reservatórios dessas usinas, o nível de Marimbondo que abrange Barretos, Colômbia, Guaíra, Planura, Icem, Altair, Fronteira e Guaraci é de 74,33%. Os dados foram atualizados no site oficial na quinta-feira, 12.
As comportas da Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia, com reservatório na área do Clube Náutico, foram abertas no dia 9 de janeiro.
As chuvas das últimas semanas estão elevando o volume do rio Grande. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que monitora o nível do reservatório da Usina Hidrelétrica de Marimbondo, aponta que o nível do rio é de 55,68%. Os dados foram atualizados no site oficial na sexta-feira, 5.
Com as fortes chuvas que atingiram a bacia do rio Grande, esse volume subiu de forma considerável, diferente da situação encontrada no final de 2020, quando o rio sofreu uma seca histórica. Naquele ano, o nível do rio chegou a ser de 3,80% do volume utilizável.
"Estamos no final do reservatório da Usina Hidrelétrica de Marimbondo, que abrange oito municípios, que é Barretos, Colômbia, Guaíra, Planura, Icem, Altair, Fronteira e Guaraci", disse Maria Inácia, bióloga de Colômbia.
Atualmente de todo o sistema, Furnas está com o maior volume útil, apresentando 72,09%, mostrou o relatório.
]]>O período de piracema começa a partir desta terça-feira, 1º, e vai até 28 de fevereiro de 2023, quando fica proibida a pesca de todas as espécies nativas do Rio Grande e afluentes. A pesca é totalmente proibida no Rio Pardo. Durante o período de migração dos peixes para reprodução, a Polícia Militar Ambiental intensifica a fiscalização para combater a pesca ilegal. O comunicado foi emitido hoje pelo major Alessandro Daleck Moreira, comandante do 4º Batalhão da Polícia Ambiental.
"O início da estação chuvosa e o aumento do volume de água nos rios sinalizam para os peixes que o período mais adequado à reprodução está se aproximando. Os locais mais adequados para a desova são as cabeceiras de rios, onde os ovos estão mais protegidos de predadores, e é para esses locais que os peixes de piracema migram. Nesse esforço de subida para as cabeceiras, os peixes vão queimando a gordura acumulada e, ao mesmo tempo, estimulando a liberação de hormônios que atuam no amadurecimento dos óvulos e espermatozoides", explica o comandante Alessandro.
Segundo a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, esse é o período em que os peixes sobem até a cabeceira do rio para fazer a desova e, assim perpetuar a espécie e garantir a preservação da fauna aquática. "Os peixes nativos mais comuns capturados nos nossos rios são o pacu, dourado, pintado, piau, piauçú, piapara e a curimba. Durante a piracema, os peixes que podem ser capturados são os exóticos conhecidos, como o tucunaré, corvina, porquinho, tilápia e zoiúdo", disse a bióloga.
RECOMENDAÇÕES
Conforme as normativas do período de defeso, as multas podem ser aplicadas a partir de R$ 1.000,00 além do responsável pela infração responder criminalmente e, consequentemente, perder todo o material utilizado para a pesca irregular. A pesca é proibida da Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia até a Ponte "Gumercindo Penteado". Durante o período, a pesca também é proibida até 1.500 metros acima e abaixo de cachoeiras e corredeiras e a menos de 500 metros de confluência e desembocaduras de rios.
Para o pescador amador a quantidade permitida continua sendo de dez quilos mais um exemplar. O uso de iscas naturais é autorizado, desde que sejam oriundas de criações acompanhados de nota fiscal ou nota de produtor.
Uma capivara foi vista por moradores do centro, andando pelas ruas da cidade, na manhã desta sexta-feira, 1, em Colômbia. O animal foi encontrado transitando pela Rua Fortaleza, longe de seu habitat natural, sem qualquer tipo de ferimento.
O habitat natural das capivaras são os corpos de água permanentes, margens de rios e lagos, áreas alagáveis e próximo à represas. A água serve como esconderijo e proteção contra os predadores naturais, além de ser utilizada para a reprodução.
"A capivara havia acabado de descer a Rua Antônio Prado, sendo encontrada aqui na Rua Fortaleza. Meu marido capturou ela e nós soltamos lá no aterro ao lado do Náutico", disse Angélica Oliveira.
Ela foi capturada por voluntários a pedido da bióloga Maria Inácia Macedo Freitas. O animal que foi filmado sendo capturado, em seguida foi levado para uma área natural, as margens do Rio Grande.
]]>Trabalhadores registraram a aparição de uma onça-preta na área rural de Planura, na tarde na tarde de quinta-feira, 23. A onça foi filmada atravessando uma plantação de milho.
???Ela saiu do meio da plantação que estávamos colhendo para silagem. Eu fiquei maravilhado com essa aparição. Eu jamais tive essa oportunidade de ver um animal raro como esse na natureza. Foi emocionante???, relatou Leandro Feruzo, um dos trabalhadores.
As imagens circularam em grupos de WhatsApp da cidade. A onça ao notar a presença dos trabalhadores, acelerou os os e sumiu em meio ao milharal.
A onça-preta e a onça-pintada são da mesma espécie, a coloração escura é devido a uma mutação genética que aumenta a quantidade de melanina escurecendo a cor da pele e dos pelos. Veja o vídeo;
]]>Um Veado-mateiro ferido foi resgatado na manhã desta quinta-feira, 19, as margens da Rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Colômbia.
A bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, da Superintendência do Meio Ambiente do município, foi acionada por funcionários de uma propriedade rural, que haviam resgatado um animal atropelado, as margens da rodovia.
O animal, que não é extinto, mas considerado "vulnerável" em São Paulo, foi capturado e através da Polícia Militar Ambiental de Barretos levado para uma clínica veterinária, para tratar as lesões.
???Os animais tinham desaparecido, mas devido as recuperações que vem ocorrendo nas áreas de preservação permanente na zona rural, estes animais reapareceram. Não estão na lista de extinção, mas são vulneráveis e alvos dos caçadores???, explicou a bióloga.
]]>Uma ação de plantio de mudas nativas às margens do Rio Grande foi realizada pela Polícia Militar Ambiental em parceria com a Superintendência do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Colômbia. O plantio das 80 mudas de árvores, em comemoração ao Dia Mundial da Água, foi realizado próximo à Praça do Mirante, na manhã de terça-feira, 22.
O prefeito do município Júlio Cesar dos Santos, o Tuta, participou da ação juntamente com a vice-prefeita Eloisa Prado, a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, da Superintendência do Meio Ambiente, vereadores e alunos de uma das escolas municipais e da Superintendência de Esportes.
Outras 50 mudas foram doadas pelos policiais para o Viveiro Municipal. ???Uma ação muito importante em um dia mais importante ainda, realizada nesta terça-feira, com a ajuda dos comandantes do Segundo Pelotão da Polícia Militar Ambiental de Barretos, integrante da 3ª Companhia ligada ao 4° Batalhão. Agradeço demais ao tenente Machado e sargento Laércio por apoiar e contribuir com tudo isso???, disse a bióloga Maria Inácia.
Segundo ela, as espécies nativas que foram plantadas são apropriadas para áreas úmidas.
]]>Um macaco bugio adulto encontrado ferido em um assentamento na Fazenda Colômbia, no município de Colômbia, conseguiu se recuperar e foi devolvido a natureza, na sexta-feira, 11. O animal estava internado numa clínica veterinária em Barretos, desde o dia 19 de outubro do ano ado. Os custos do tratamento, cobrado num valor abaixo, foram pagos pela Fazenda Continental. A Polícia Militar Ambiental realizou a soltura do animal na Reserva Particular do Patrimônio Natural Porto do Ifé.
A bióloga Maria Inácia Macedo Freitas acompanhou o retorno do macaco ao seu habitat natural. ???Esse macaco bugio foi encontrado na Fazenda Colômbia, área do Incra, com vários ferimentos pelo corpo, com cortes nas mãos, cabeça, bem debilitado. Foi solicitado apoio do Corpo de Bombeiros de Barretos, eles recolheram o animal e levaram até a clínica veterinária Mundo Animal, em Barretos???, explicou.
Segundo a bióloga, após o tratamento e cuidados do veterinário Renato Martins Boiani, os profissionais tentaram encontrar um abrigo para o macaco antes dele voltar para a vida livre. ???Quando ele foi melhorando, tentaram encontrar um abrigo num zoológico ou em outro lugar, mas não foi possível, pois estavam todos lotados. O veterinário percebeu que ele já estava bem melhor e saudável e que conseguiria viver em vida livre. Os bombeiros pegaram ele na clínica e encaminharam para a Polícia Ambiental e vieram hoje para fazer a soltura???, comentou.
O bugio foi solto pela Polícia Ambiental na RPPN de Vladimir Coimbra, área de 54 hectares, que é protegida e monitorada.
]]>Um filhote de macaco da espécie bugio foi encontrado ferido por volta das 19h00 em um rancho no município de Colômbia. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e encontrou o animal com ferimentos no rosto e nas mãos.
O macaco foi levado para a sede do Segundo Pelotão da Polícia Militar Ambiental, para ar por atendimento e avaliação de veterinário e posteriormente, ser levado para o Controle de Zoonoses em Ribeirão Preto-SP. O macaco não aguentou os ferimentos e morreu.
]]>O município de Colômbia recebeu, no dia 16 de dezembro, em São José do Rio Preto, pela quarta vez, prêmios do Programa Município Verde e Azul, concedidos pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Ao todo, foram entregues 53 troféus para equipes, interlocutores e ambientalistas que se destacaram em 2021, dentro das atividades previstas no Programa Verde Azul, por iniciativas sustentáveis nas cidades paulistas.
A nível regional, a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, foi premiada como interlocutora articulada. Colômbia, também foi premiada pela atuação da equipe ambiental, através do trabalho da bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, da suplente Angélica Oliveira e do engenheiro ambiental, Renan Viana.
Lançado em 2007 pelo Governo do Estado, o Programa Município Verde Azul tem o objetivo de medir e apoiar a eficiência da gestão sustentável com a descentralização e valorização da agenda ambiental nos municípios.
]]>O período de piracema começou na segunda-feira, 1º e vai até 28 de fevereiro de 2022, quando fica proibida a pesca de todas as espécies nativas do Rio Grande e demais afluentes. A pesca é totalmente proibida no Rio Pardo. Durante o período de migração dos peixes para reprodução, a Polícia Militar Ambiental intensifica a fiscalização para combater a pesca ilegal.
Segundo a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, esse é o período em que os peixes sobem até a cabeceira do rio para fazer a desova e, assim perpetuar a espécie e garantir a preservação da fauna aquática. "Os peixes nativos mais comuns que são capturados nos nossos rios são o pacu, dourado, pintado, piau, piauçú, piapara e a curimba. Durante a piracema, os peixes que podem ser capturados são os exóticos conhecidos, como o tucunaré, corvina, porquinho, tilápia e zoiúdo", disse a bióloga.
De acordo com o sargento Laércio, da Polícia Militar Ambiental de Barretos, as multas podem ser aplicadas a partir de R$ 1.000,00 além do responsável pela infração responder criminalmente e, consequentemente, perder todo o material utilizado para a pesca irregular. ???Nesse período a pesca é proibida em algumas áreas como da Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia até a Ponte ???Gumercindo Penteado???. Fica também proibida a pesca até 1.500 metros acima e abaixo de cachoeiras e corredeiras e a menos de 500 metros de confluência e desembocaduras de rios e esgotos???, explicou.
A pesca para o amador continua sendo de dez quilos mais um exemplar. De acordo com as normativas do período de defeso, o uso de iscas naturais é autorizado, desde que sejam oriundas de criações acompanhados de nota fiscal ou nota de produtor.
]]>O Corpo de Bombeiros de Barretos capturou, na noite de terça-feira, 19, um macaco bugio adulto ferido em uma área rural próxima a Colômbia.
O animal apresentava ferimentos e foi encaminhado pelo Corpo de Bombeiros para uma clínica veterinária em Barretos, para receber atendimento.
De acordo com a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, o animal já havia sido visto circulando na área rural do município na sexta-feira com escoriações e no sábado tornou a ser visto em um assentamento próximo da cidade.
???Ele estava em uma árvore, eu fui até lá, mas a gente não conseguiu capturar, pois não temos apetrechos???, explicou a bióloga.
O animal foi capturado e, após a recuperação, deverá ser solto em seu habitat natural.
]]>Um produtor rural registrou imagens impressionantes de um redemoinho gigante que atingiu áreas de preservação e plantações no início da semana, em Colômbia. O vídeo mostra uma formação de vento e fogo durante um incêndio que atingiu cerca de 1,5 mil hectares da região da Fazenda Continental, zona rural do município de Colômbia, entre a sexta-feira, 17 e a última segunda-feira, 20. Não houve feridos e casas atingidas, mas o tamanho do redemoinho assustou quem estava próximo.
Segundo o produtor rural, o redemoinho começou na segunda-feira e durou cerca de duas horas. Ele estava tentando conter as chamas na fazenda com outros colegas quando fez o registro. "Redemoinho sempre tem, é uma coisa comum, mas esse foi grande e não tinha o que fazer", disse José Jacinto, de 43 anos, que fez as imagens do fenômeno.
De acordo com Maria Inácia Macedo Freitas, coordenadora de planejamento da Defesa Civil no município, as temperaturas aram dos 40ºC em Colômbia na segunda-feira. "Colômbia é uma das regiões mais quentes do estado, local que venta e tem incidência de raios solares todo o ano", disse.
Segundo ela, a área atingida por incêndios no município em todo o mês de setembro foi de aproximadamente 10 mil hectares, entre canaviais, áreas de preservação e seringais.
]]>Um grupo de produtores rurais de Barretos e Colômbia se uniu para alugar uma aeronave agrícola com a finalidade de combater um incêndio em uma área de brejo, em Colômbia, que está em chamas desde a última sexta-feira, 17. Segundo a produtora rural Chris Morais, também participaram da iniciativa os produtores Tereza Morais, Fazenda Continental, Douglas Kowarick, Cândida Vilela, José Amâncio e José Alexandre, com o apoio da bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, da Defesa Civil de Colômbia.
???As queimadas trazem grandes prejuízos, não só ao produtor rural, mas também ao meio ambiente e também no alimento que chega na casa de cada um. Através deste trabalho, estamos tentando evitar que o fogo se propague novamente em caso de ventania, já que, em área de brejo, só com o avião é possível combater o incêndio???, explicou Chris.
A aeronave Airtractor 402, libera 1.500 litros de água em seus voos de combate a incêndio. Os produtores também estarão enviando um pedido ao governo de São Paulo, para separar a cota da ???Operação Corta Fogo??? de Ribeirão Preto, para a região de Barretos. ???Essa é uma área de vegetação do Rio Velho, de difícil o. Não tem como fazer esse combate terrestre. Tivemos que unir os produtores rurais para fazer um rateio e pagar esse avião para fazer esse combate aéreo???, disse Maria Inácia.
]]>Um incêndio de grandes proporções atingiu canaviais que ficam às margens da Rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Colômbia, na sexta-feira, 17. O incêndio começou em uma vegetação pela manhã, embaixo da ponte do Rio Velho, entre a Usina Raizen e o povoado de Laranjeiras. O fogo se alastrou, atingindo plantações de cana e áreas de preservação permanente.
O trânsito de veículos foi interditado pela Polícia Militar nos dois sentidos em razão da fumaça, para evitar acidentes.
De acordo com a coordenadora da Defesa Civil, Maria Inácia Macedo Freitas, a área atingida foi de 3.809 hectares. ???A vegetação está muito seca, em razão das geadas que ocorreram no mês de junho e julho. Tem algumas áreas que não tem como entrar para combater o fogo???, relatou a bióloga.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Barretos também foi acionada para ajudar a apagar o incêndio. Foi necessário o apoio do DER e o transito foi liberado por volta das 17h00.
]]>Um incêndio de grandes proporções atingiu canaviais das usinas Raizen e Tereos, às margens da Rodovia Brigadeiro Faria Lima no quilômetro 461, próximo a Colômbia, por volta das 11h30 da manhã de quinta-feira, 9.
Segundo a bióloga e coordenadora da Defesa Civil de Colômbia, Maria Inácia Macedo Freitas, o fogo começou nas margens da rodovia, local com árvores secas e biomassa, de jurisprudência do Governo do Estado de São Paulo, causando um incêndio de grandes proporções.
As equipes de brigadistas com caminhões-pipa das usinas e produtores rurais foram acionadas para combater o incêndio.
???Quando os caminhões chegaram, não deu tempo, o fogo já havia se alastrado pelas fazendas. Já queimou mais de cinco mil hectares entre área de agricultura de milho, pastagem, cana, cana colhida, cana para colher, mata, fora as áreas de preservação permanente do Rio Velho e, com certeza, poderá atingir a APP dos rios Pardo e Grande. Estamos em um local com maior incidência de sol???, disse a bióloga.
Segundo ela, foram mais de 25 caminhões-pipa atuando no combate ao incêndio.
???A usina teve que parar as frentes de trabalho para conter os focos do fogo, que se propagou rapidamente. Não teve o que fazer. A umidade relativa do ar está muito baixa e o tempo muito seco. Faz mais de quatro meses que não chove. As árvores nas margens da rodovia são de responsabilidade do estado. Não adianta os produtores cuidarem de suas propriedades, se o estado não faz a manutenção de toda a faixa de extensão de seu domínio. São áreas de vegetação com alta taxa de combustão e quando isso pega fogo, não tem como controlar. Queimou tudo. ?? uma perda grande para o Meio Ambiente e para o produtor rural. Estamos sem apoio???, explicou.
]]>Uma área do DNIT ao lado da ponte Gumercindo Penteado, pegou fogo na tarde de quarta-feira, 21, em Colômbia. A Defesa Civil de Colômbia foi comunicada de que o incêndio começou por volta das 15 horas. No mês de julho do ano ado o local também foi atingido por um incêndio.
A bióloga e coordenadora da Defesa Civil de Colômbia Maria Inácia Macedo Freitas, acionou o caminhão pipa da prefeitura para combater os focos. Todo o trabalho e estendeu até as 20 horas.
???Acionamos o caminhão pipa da prefeitura para combater o incêndio, polícia militar que acionou a rodoviária e o DER, e assim fixemos uma ação conjunta pra conter essas chamas???, explicou a bióloga.
De acordo com a bióloga, mesmo com todo o trabalho o fogo pulou para o outro lado da rodovia. ???O pessoal da brigada de incêndio da prefeitura conseguiu conter os focos de incêndio por volta das 20h30 da noite???, disse.
A bióloga alertou ainda para o tempo seco e baixa umidade do ar. ???O tempo está muito seco, com baixa umidade dor ar, ainda tivemos a questão das geadas que queimou a vegetação então está tudo extremamente seco, temos que tomar muito cuidado com os incêndios, ver onde vai acender e ter uma serie de atenções para isso???.
O transito foi controlado pela PM e funcionou lentamente próximo do local, para evitar acidentes em razão da fumaça que tomou conta da rodovia. Ainda não se sabe o que poderia ter causado o fogo.
]]>O baixo volume das águas do Rio Grande está afetando os pescadores ribeirinhos que sobrevivem exclusivamente da pesca profissional na região de Colômbia e em outros municípios banhados pelas águas da Usina Hidrelétrica de Marimbondo. O município de Colômbia faz parte do Reservatório de Marimbondo, que se encontra com a situação mais crítica, em razão da falta de chuva.
Segundo a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, com a mudança do ecossistema da região e com o baixo nível de água no reservatório, os pescadores estão tendo que realizar a pesca com outros equipamentos e andar longas distâncias em busca do pescado.
???Em anos anteriores, os pescadores conseguiam se manter neste período de seca, já que havia reserva de água. Com a pandemia diminuiu o consumo, pelo fato dos estabelecimentos estarem fechados e, somado a isso, a pesca se tornou mais difícil, pois muda de acordo com as condições do nível da água???, explicou Maria Inácia.
Segundo a bióloga, diante dessa realidade, muitos pescadores estão ando por grandes dificuldades e buscando apoio da Prefeitura de Colômbia através do Fundo Social de Solidariedade.
De acordo com ela, as últimas chuvas deste mês de junho não foram suficientes para elevar o nível do Rio Grande, que sofre a baixa do nível há aproximadamente seis anos. ???O turismo, que já estava sendo afetado por causa da pandemia, se encontra ainda mais prejudicado. A renda dos pescadores é mínima???, relatou a bióloga.
]]>Municípios que são banhados pelas águas do Rio Grande, no Reservatório de Marimbondo, estão em alerta para a possibilidade de faltar água suficiente para abastecer as propriedades rurais e as cidades. Com a forte estiagem neste ano de 2021 e com o reservatório de Marimbondo não represando água, a bióloga e coordenadora da Defesa Civil de Colômbia Maria Inácia Freitas demonstrou preocupação para um possível desabastecimento e até mortandade de peixes.
A coordenadora explicou que a água deveria ficar reservada no reservatório de Marimbondo, mas o NOS-Operador Nacional do Sistema Elétrico está liberando para abastecer outras usinas hidrelétricas abaixo da existente e segurando a vinda de água em outras hidrelétricas acima. ???Como uma torneira aberta, toda a água do Rio Pardo vai descendo e vai secando o Rio Grande. Ainda estamos no outono e, quando chegar o inverno, como vai ficar a questão de água para os animais, para as propriedades rurais e a irrigação que tem outorga para uso da água? A Hidrelétrica de Marimbondo não precisa de muita água para gerar energia elétrica e estão deixando a água descer???, afirmou Maria Inácia.
Segundo ela, os representantes de oito municípios estão se articulando para enviar um ofício ao ONS e também, mobilizar as entidades ambientais para buscar uma solução para o problema. ???São oito cidades que vão sofrer gravemente com essa falta de água. O Rio Grande é um regulador de tudo. Estamos muito preocupados sobre como será essa situação de falta de água para a produção de alimentos na safrinha, abastecimento das indústrias e o dano ambiental que pode ser irreversível, principalmente para os alevinos, que ficam nos varjões, que estão todos secos???, explicou Maria Inácia.
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